As 4 fases do aprendizado


Com o mundo globalizado podemos dizer, com certa segurança, que estamos na Era da Informação, novas informações nos chegam a todo o momento e sempre que nos deparamos com uma nova informação teremos duas possibilidades:
  1. Distorcê-la e procurar encaixar em nossas velhas categorias.
  2. Deixar a nova informação se organizar por si mesma.
Cesar Cielo comemora seu primeiro ouro em Guadalajara: nadador já mira Olimpíadas,
foto Jornal de Londrina
A que sempre se escolhe é tentar encaixar essa nova informação em nossas velhas categorias: “Não é isso como...” ou “Isso me lembra a...”. É natural enlaçar algo novo com algo que já conhecemos e ao que estamos acostumados. Tentamos organizar esta nova informação dando-lhes um significado mais familiar. A familiaridade nos faz sentir menos inseguro e com maior previsibilidade. Sentimos que temos algum controle e quanto mais controle tivermos menos medo teremos. Tenderemos compulsivamente organizar a nova informação que nos chega. No entanto, a atitude mais correta que deveríamos treinar é a utilização da segunda opção, deixando que com o tempo ela se organize. Esta é a chave!
Embora só possamos aprender conscientemente uma pequena parcela das informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas.
Uma forma de aprender é dominar conscientemente pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em seguimentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. Criamos hábitos para podermos prestar atenção a outras coisas.
A aprendizagem é uma habilidade que se divide em quatro estágios:

  1. Incompetência inconsciente. Não sabemos fazer algo, e não sabemos que não sabemos. Se alguém nunca dirigiu carro não tem a mínima idéia do que isso significa.
  2. Incompetência consciente. Então a pessoa começa a aprender a dirigir e logo descobre as suas limitações. Aprende conscientemente a trocar as marchas, pisar na embreagem, freio, etc. E toda sua atenção volta-se para isso, mas a pessoa ainda não é competente e dirige apenas nas ruas de menor movimento.
  3. Competência consciente. Podemos dirigir, mas precisamos de muita concentração. Aprendemos a técnica, mas ainda precisamos de muita concentração.
  4. E por fim, a competência inconsciente. E este é nosso objetivo. Todos os pequenos padrões que aprendemos com tanto esforço juntam-se numa harmônica unidade de comportamento. E, a partir de então, podemos admirar a paisagem, ouvir rádio e conversar enquanto dirigimos. Nossa mente consciente estabelece o objetivo e deixa que a inconsciente cuide dele, liberando a atenção para outras coisas.
Após um treinamento exaustivo, conseguimos atingir o quarto estágio e formar hábitos. Neste ponto, a habilidade tornou-se inconsciente. Entretanto, os hábitos nem sempre são a maneira mais eficiente de executar uma tarefa. Nossas crenças e conhecimentos acumulados no decorrer de nossas vidas acabam filtrando e nos fazendo perder algumas informações que são essenciais para chegarmos à competência inconsciente

Quanto tempo você acha que Cielo treina por dia, para participar de uma Olimpíada e se superar a cada conquista?

Você está disposto treinar da mesma forma que Cielo para conquistar seus objetivos e atingir a 4ª fase do aprendizado? 
Inconsciente Competente, executar com maestria!